A alimentação moderna tornou-se tóxica devido à alteração da qualidade dos produtos consumidos: Os alimentos que constituem a base da nossa alimentação são agora todos refinados, maioritariamente processados e com elevada quantidade de sal.
A quantidade de açúcares de rápida absorção sanguínea (refrigerantes, doces, bolachas) aumentou consideravelmente, promovendo a obesidade, o síndrome metabólico (conjunto de alterações no equilibrio dos níveis de glicose, colesterol, triglicerideos e doença cardiovascular) e a dibetes tipo II.
A ingestão de ácidos gordos é cada vez mais desiquilibrada, desencadeando inflamações degenerativas, nomeadamente a aterosclerose (acumulação de gordura dentro dos vasos sanguíneos).
Todas estas modificações estão na origem de uma inflamação crónica dos nossos tecidos e dos nossos orgãos, muito negativa para a nossa saúde.
O regresso a uma alimentação equilibrada em açúcares naturais e em gorduras saudáveis permite diminuir de forma considerável os riscos de sermos vitimas de doenças crónicas.
A alimentação preventiva de doenças cardiovasculares não é mais do que um padrão de alimentação saudável para qualquer pessoa.
Aumentar a ingestão de gorduras saudáveis ómega 3 provenientes de peixe gordo (salmão, sardinha, cavala), de sementes oleaginosas (linho, girassol, sesamo, chia), de frutas e frutos secos (abacate, nozes, amêndoas, avelãs).
Aumentar a ingestão de fibras que em conjunto com os açúcares naturais, dão energia sem criar picos sanguíneos: aveia, psílio, frutas (preferencialmente maduras e da época), vegetais, horlaliças e legumes.
Aumentar a ingestão de água, permitindo que o equilíbrio dos fluidos celulares esteja óptimo, evitando mau funcionamento renal e elevação da pressão arterial.
Comer saudável é também comer em quantidade proporcional aos gastos energéticos de cada pessoa nas actividades que desenvolve diariamnte. A saúde e a longevidade baseiam-se num tipo nutricional essencialmente natural e sem excessos.
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