A nossa pele é revestida por um filme aquoso-oleoso (FHL) que, em situações normais, se encontra em equilíbrio. Quer isto dizer que a quantidade de gordura é equivalente à de água, sendo que ambas são essenciais para a manutenção da hidratação da epiderme e da derme. No entanto é comum existir um desiquilíbrio deste filme tipo emulsão devido a fatores genéticos e ambientais, podendo levar à formação de uma pele gorda, em que existe ou uma exercebação da componente oleosa (pele seborreica) ou uma limitação da fase aquosa (pele gorda desidratada). Numa pele oleosa é caraterístico o aumento da espessura da camada córnea, elevada produção de excreções sebáceas, dilatação dos poros e folículos, presença de comidões e microquistos (resultantes da hiperqueratinização). Neste tipo de pele a fase oleosa do FHL encontra-se aumentada (excesso de fase oleosa) ou existe a falta de água na pele levando a uma desidratação das camadas superiores da derme acompanhada por descamação).

Avaliação de uma pele gorda (oleosa):

• Aspeto untuoso e brilhante;

• Aspeto untuoso e brilhante;

• Teste do papel vegetal positivo;

• Pele espessa (queratinização);

• Excesso de sebo, poros dilatados – pele seborreica;

• Presença de comidões visíveis e microquistos – pele acneica;

• Pele pouco flexível e por vezes com descamação – pele gorda desidratada.

Os efeitos de uma pele oleosa são mais conhecidos, porque são vistos com frequência, principalmente em adolescentes, que sofrem com as espinhas: “A pele oleosa tende a ter poros dilatados e uma maior propensão ao aparecimento de acne. Apesar da pele oleosa perder menos água para o ambiente, já que o óleo faz um filme de proteção, ela tende a apresentar rugas mais tardias, porém mais profundas”